A Organização das Nações Unidas declarou 2019 como ano Internacional das Línguas Indígenas – com o objetivo de valorizá-las, não somente para beneficiar os seus falantes, como também reconhecer a sua contribuição na diversidade cultural do mundo. Durante o ano, nossa proposta interagiu com essa temática ampliando nossos conhecimentos não só na questão da língua indígena e sua influência nas palavras mas também na arte, músicas, brincadeiras e na formação da sociedade.
O Cermac Jr propiciou arte, músicas e brincadeiras aos alunos e familiares que visitaram o Espaço de Convivência. O Fundamental I utilizou literatura indígena para o desenvolvimento dos trabalhos. As séries iniciais descobriram palavras indígenas enquanto os colegas do 3º ano revisitaram as marcas da agricultura de subsistência e expuseram uma variedade de receitas culinárias vivenciadas com a família. Já o 4º ano trouxe arte em cerâmica e um mapa do Brasil sobre as tribos estudadas. O 5º ano enriqueceu as vivências com uma oficina de marcador de páginas e painel interativo trazendo a cultura da tribo Tekoa. Ainda dentro dessa temática, as professoras de inglês e espanhol propiciaram vivências de jogos de diversas tribos indígenas da América. Os 7º e 8º anos montaram uma oca e trouxeram informações sobre o desaparecimento das línguas indígenas no Brasil. Ampliando as vivências, os 6º anos abordaram as doenças que os colonizadores transmitiram aos índios, com exposição de vídeos, quizz interativo, contos indígenas e oficina do Penobscot tribe and triangle game – brinquedo de tradição dos índios norte-americanos.
Os alunos do EM desenvolveram seus trabalhos na temática do Ano Internacional da tabela periódica dos elementos químicos. Construíram a tabela contendo as informações de onde os elementos são encontrados e suas aplicações, além de experimentos que determinavam o teor de álcool na gasolina, PH de algumas soluções e a síntese de uma espuma de poliuretano.
Os visitantes ainda interagiram com o relógio de sol , participaram de discussões sobre a mineração e os impactos no meio ambiente e de um bate-papo com o autor Américo Sommerman, sobre um tesouro da poesia e espiritualidade tupi-guarani: “O trovão e o vento.”
Em especial, no Cermac Baby, os alunos e familiares vivenciaram a exposição de arte indígena, como finalização do projeto da Unesco e interagiram com brinquedos, escultura de bexiga, desenho facial , pipoca e algodão doce abrindo as comemorações do dia das Crianças.
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